domingo, 5 de janeiro de 2014

Adeus ao Brega


O ano de 2013 terminou com a triste notícia da morte de Reginaldo Rossi. Rei do Brega, uma figura hilária e divertida que sempre esteve presente nos programas de TV em seus 50 anos de carreira. Por onde fui, nos dias que sucederam sua morte, o assunto entrava na discussão. Havia um pesar ao comentar a morte do cantor pernambucano. Reginaldo era um "brega" assumido, daqueles que se diz corno sorrindo e fala de amor com tesão. Sua retomada ao sucesso aconteceu na década de 1990, regravando suas maiores canções e vendendo muito bem (novamente), reconquistando uma nova geração de fãs.

Reginaldo Rossi - A Raposa e as Uvas


Brincou-se muito sobre a figura de Nelson Ned, mas ele foi um dos artistas mais populares e que mais vendeu discos entre as décadas de 1960 e 1980. Faço um mea culpa e me coloco no lugar dos que riram dele, mas meu pai logo me corrigiu me mostrando o quanto era preconceituosa minha crítica e me contando sobre a importância dele para nossa música. "Nunca antes na história do Brasil" um anão havia feito algo parecido. Aliás, até hoje houveram poucos casos no Brasil (sejam anões ou não) de tamanho sucesso como o dele. Sucesso não apenas no Brasil, Nelson rodou o mundo lotando shows, sendo o primeiro artista latino-americano a vender mais de um milhão de discos nos States e fazendo muito fãs por todo o mundo.

Nelson Ned - Tudo Passará


Bregas ou românticos, não importa muito o rótulo para o estilo musical dos dois artistas. O fato é que eles deixaram sua marca na história da nossa música. Talvez suas canções não agradem, mas como diz o funk da moda: "respeite o(s) moço(s), a patente é alta...". Salve Nelson Ned! Salve Reginaldo Rossi!

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