Hoje é dia de Maria!

Tradicionalmente, comemora-se hoje a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. O que seria, mais ou menos, uma referência à pureza da mãe de Cristo. Segundo a igreja católica, Maria teria sido concebida pura, sem pecados.

Em "comemoração" ao dia trago algumas Marias da nossa música popular. Chico Buarque "abre os trabalhos" com sua Maria.

Chico Buarque - Olha Maria


O brilhante encontro de Paulo Leminski e Itamar Assumpção com a interpretação de Zizi Possi cantando Filho de Santa Maria.

Zizi Possi - Filho de Santa Maria


Uma das Marias mais famosas da nossa história foi a companheira de Lampião. Maria Bonita é a "personagem" de uma das mais populares marchinhas de carnaval, aqui na versão de Rolando Boldrin e Renato Teixeira.

Renato Teixeira e Rolando Boldrin - Acorda Maria Bonita


Caetano Veloso cantando sua Maria... Bethânia. A canção, da década de 1970, está de volta ao repertório das suas mais recentes turnês.

Caetano Veloso - Maria Bethânia


Do álbum Sete Vezes, O Rappa trouxe sua Maria para nossa lista.

O Rappa - Maria


O vídeo abaixo é um trecho do seriado Dalva e Herivelto - Uma canção de amor, exibido pela Rede Globo em 2010. A canção é um clássico da nossa música com inúmeras regravações, inclusive em italiano por Andrea Bocelli. Aqui, a versão do Trio de Ouro (Dalva de Oliveira, Herivelto Martins e Nilo Chagas) fechando nossa postagem

Trio de Ouro - Ave Maria do Morro

Di Versão

Começo as versões de hoje com Gal Costa interpretando um dos maiores sucessos de Erasmo Carlos.

Gal Costa - Mulher (sexo frágil)


A morte de Emílio Santiago deixou  um grande vazio no cenário musical. Com uma bela voz, Emílio foi um grande intérprete da nossa música. Sempre trazendo seu estilo romântico para cada canção que regravou.

Emílio Santiago - Eu Sei Que Vou Te Amar


Ellen Oléria se sentiu desafiada quando foi convidada a reinterpretar esse clássico de João Bosco, que já havia sido brilhantemente regravado por Emílio Santiago. Responsabilidade dobrada, mas que a brasiliense mostrou ser capaz de "dar conta do recado" com sua bela versão para Desenho de Giz.

Ellen Oléria - Desenho de Giz


Em especial exibido pela TV Globo, Leo Cavalcanti mostrou todo o seu talento para Nelson Motta, autor desse clássico. Leo faz parte da nova e brilhante geração da MPB, apesar de ainda ser desconhecido do grande público.

Leo Cavalcanti - Coisas do Brasil

Dia Nacional da Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra, mas ainda sem motivos para se comemorar. Cada vez mais jovens negros são assassinados no Brasil. Resultado da intolerância e do preconceito racial que perduram e mancham nossa história há mais de 500 anos.

Sem Zumbi, ou outros "hérois", cabe a nós lutarmos pela igualdade nos direitos, independente de cor da pele, religião, orientação sexual ou qualquer coisa que nos diferencie. Comemoremos os direitos alcançados, mesmo que ainda não sejam plenos. E lutemos para que todos sejam, de fato, iguais perante a lei.

Racionais Mc's - Negro Drama


Leci Brandão - Zé do Caroço


Legião Urbana - Faroeste Caboclo

Tulipa Ruiz - Black is Beautiful

Encontros Musicais: 18/11

Antes mesmo da consagração no reality show "The Voice Brasil", Ellen Oléria já chamava a atenção no cenário musical em todo o país. Abaixo seu encontro com Emicida durante a gravação do DVD da brasiliense.

Ellen Oléria e Emicida - Mudernage


Jorge Vercillo e Milton Nascimento exibem um belo encontro de vozes e talentos da nossa música.

Jorge Vercillo e Milton Nascimento - Há de Ser


Paralelo ao seu trabalho com os Titãs, Sérgio Britto tem investido em sua carreira solo nos últimos anos. A cada novo trabalho traz parcerias. A mais recente é com a amiga Rita Lee.

Sérgio Britto e Rita Lee - Pura Bossa Nova


Parceiros, Arnaldo Antunes e Jorge Ben Jor regravam aqui um dos clássicos de Jorge. Trecho do DVD/CD de Arnaldo gravado ao vivo em sua casa.

Arnaldo Antunes e Jorge Ben Jor - As Árvores

Trilha da Semana

Abrimos nossa primeira postagem da trilha da semana com o tremendão Erasmo Carlos e um dos seus clássicos "ecologicamente corretos".

Erasmo Carlos - Panorama Ecológico


Uma das belas vozes que cantou sambas e canções de amor como poucas. Elizeth Cardoso também soube trazer o humor para o seu trabalho, com este clássico do samba.

Elizeth Cardoso - Eu Bebo Sim


A música brasileira está sendo renovada. Temos visto (ouvido) uma talentosa geração de compositores surgirem nos últimos anos. Cícero é bem conhecido no cenário alternativo e daqui pouco tempo ganhará seu merecido espaço nas rádios e trilhas de novelas.

Cícero - Tempo de Pipa


Irmã de Daniela Mercury, Vania Abreu não precisa ser lembrada apenas por isso. A baiana mostra que talento é coisa de família.

Vania Abreu - Diga Que Me Ama


O Rappa foi/é uma banda que mistura seu som como poucos. Aqui ouvimos um dos seus maiores clássicos "A Feira", do seu segundo álbum.

O Rappa - A Feira


Isabella Taviani entra para o hall de cantoras da MPB que são donas de uma voz grave e poderosa. A cada novo trabalho a cantora se mostra melhor e atrai mais fãs.

Isabella Taviani - Digitais


Com o fim trágico do Charlie Brown, após as mortes do Chorão e do Champignon, o rock nacional perdeu uma das bandas mais importantes do cenário da década de 1990. Fechando o post um dos "mais recentes" sucessos.

Charlie Brown Jr. - Ela Vai Voltar

Encontros Musicais: Luiz Melodia

Luiz Melodia, dono de uma das mais belas e poderosas vozes da nossa MPB. Versátil, passeia pelo samba, pelo reggae, pelo rock, pelo rap e por qualquer outro gênero. Compositor e intérprete, Melodia é uma referência para vários artistas, dos mais variados segmentos da nossa música sendo constantemente regravado e convidado para duetos.

Natiruts e Luiz Melodia - Pérola Negra


Luiz Melodia e Luciana Mello - Quizumba


Paulinho Moska e Luiz Melodia - Congênito


Karol Conka e Luiz Melodia - Até Amanhecer


Luiz Melodia e Zeca Pagodinho - Poeta do Morro


Diogo Nogueira e Luiz Melodia - Tive Sim

Salve Tom! Salve Itamar!

Passeando pelos corredores de uma loja cheguei até o departamento de cds e não resisti, levei logo pra casa os mais recentes trabalhos de Vanessa da Mata e Zélia Duncan. Por causa disso ando embriagado de boa música. As talentosas cantoras reavivaram as obras de dois importantes nomes da nossa MPB Tom Jobim e Itamar Assumpção.

Vanessa da Mata - Dindi


Vanessa deu um novo ar aos clássicos do maestro Jobim. Por ser tratar de clássicos, impossível alguém não conhecer pelo menos uma das 16 faixas apresentadas. 

Vanessa da Mata - Fotografia


E como estamos falando de Tom Jobim é garantido o sucesso. Difícil explicar como que ouvir canções tão conhecidas (às vezes batidas) ainda podem nos causar tantas coisas boas. 

Vanessa da Mata - Este Seu Olhar


Vanessa revigorou com sua voz, arranjo e talento o trabalho de Jobim nos dando a estranha sensação de estarmos a ouvir novas músicas de amor. Ai, ai... álbum para ser saboreado por todos os amantes de boa música. Para ouvir e ir looooonge, voar em lembranças, saudades, dores de cotovelo, paixões, porres e similares. 

Vanessa da Mata - Por causa de você


Zélia Duncan dá seu show ao revisitar as canções do amigo/parceiro/comparsa/cúmplice Itamar Assumpção. Quem já acompanha o trabalho de Zélia logo percebe que o álbum tem sua cara, jeito e swing da artista. Talvez pelo fato de seu trabalho estar extremamente ligado ao de Itamar. 

Zélia Duncan - Vê se me esquece


Cheio de sacadas sacanas é um cd para ouvir, rir, pensar e até mesmo para falar de amor (no melhor estilo do homenageado). Não deixa de ser, também, uma homenagem à poetisa Alice Ruiz, parceira de Itamar em boa parte das canções regravadas. 

Zélia Duncan e Martinho da Vila - É de Estarrecer


O álbum conta ainda com as participações de Martinho da Vila e Ney Matogrosso e os arranjos de Marcelo Jeneci para deixar ainda melhor o que já está muito bom. 

Zélia Duncan e Ney Matogrosso - Isso Não Vai Ficar Assim


A última faixa "Zélia Mãe Joana" é uma canção de Itamar para a cantora. A "personagem" descrita na canção é uma verdadeira quizumbeira/macumbeira/feiticeira/barraqueira das boas que só Itamar sabe narrar. Divirta-se!, é o que digo a quem for curtir esse som.

Zélia Duncan - Zélia Mãe Joana

Renato Russo Sinfônico

Emocionante em boa parte, esquisito em outras, mas no geral foi bom.

Jerry Adriani foi o melhor da noite cantando, dançando e empolgando o público, seguido por Zélia Duncan (que ainda quebrou um galho da produção e cantou mais uma enquanto o Multishow retomava a transmissão) e Lobão, que foi perfeito em Perfeição. 

Jerry Adriani - Tempo Perdido


Alexandre Carlo (vocalista do Natiruts) mostrou que um verdadeiro fã da Legião Urbana é aquele que sabe cantar Faroeste Caboclo do começo ao fim. O regueiro foi responsável por um dos grandes momentos do espetáculo conduzindo o público.

Alexandre Carlo - Faroeste Caboclo


André Gonzales (Móveis coloniais de Acajú) e Jorge Dü Peixe (Nação Zumbi) também fizeram muito bonito. Diferentemente de Fernanda Takai e Zizi Possi. Luiza Possi e Zizi cantaram Pais e Filhos, canção perfeita para mãe e filha. Pena Zizi estar perdida, enquanto Luiza deu show e levou quase toda a canção. A brasiliense Ellen Oléria já fez melhores apresentações, mas no geral foi bem também.

André Gonzales - Ainda é Cedo


Sandra de Sá errou e não cantou bem, verdade. Mas quando se viam seus olhos marejados se entendia o motivo. Se apresentou com emoção. Ivete Sangalo também não foi tão bem (nem tão mal), mas confesso que foi melhor do que eu esperava. Entrou dividida entre vaias e aplausos e conseguiu sair plenamente aplaudida.

Um dos momentos mais emocionantes (e arrepiantes) ficou por conta da violinista Ann Marie Calhoun que fez um medley instrumental de Por enquanto e Quando o sol bater na janela do seu quarto, acompanhada pelo coro de quase 50 mil. Hamilton de Holanda também deu show (como sempre) com seu bandolim envenenado.

Hamilton de Holanda - Índios


Quase todos que subiram ao palco estavam extremamente emocionados. Luiza, Zélia, Jerry, Sandra de Sá e Renato Rocha (ex-baixista da Legião) traziam nos olhos a emoção de estarem ali. 

E a projeção holográfica? Pena ter sido tão rápida. Se comparada com a do rapper Tupac, não foi tão perfeita assim. Mas acredito que se justifique pela qualidade da imagem que se tinha à disposição para realizar a projeção. Mas ainda assim, pra quem é fã, deu um friozinho na barriga. Por alguns minutos não deu pra lembrar que Renato não estava ali de verdade. Todos apenas cantavam, choravam, aplaudiam, filmavam, fotografavam e curtiam a celebração.

Renato Russo - Há Tempos